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Estudante de Jornalismo, taurina e fã do Paul Morel. (Tudo que você precisa saber)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sim, é o fim do mundo!




            Meus amigos sempre fizeram questão de me dizer que vivo no mundo da lua, eu rebatia esta afirmação e respondia: “na verdade, eu vivo em dois mundos: o meu e este daqui”.
            Mas, na verdade, não existe apenas um mundo, ou dois como eu penso, descobri e foi uma descoberta bem óbvia: o ser humano é um “Huniverso” com H maiúsculo.
Não existe apenas um mundo, são vários: o mundo que você vive com sua família, o mundo que você vive com seus amigos, o mundo que você vive em seu ambiente de trabalho...
Imagine a terra, ela está enquadrada, perfeitamente, neste seu universo e gira em torno do sol, exatamente, o sol aquele que alimenta a terra de luz e calor, que faz as criaturas crescerem, que aquilo que deve florescer floresce, por causa desta luz, deste calor, por causa deste sol. E o sol não é nada mais nada menos do que aquilo que nos alimenta, um desejo, uma conquista, um amor, a satisfação, o sucesso... enfim, você gira em torno dele, deste sol.
            Porém, às vezes, nos distanciamos do sol, vamos para um planeta mais distante procurando por algo, ou alguma coisa, ou simplesmente por que queremos. Interessante pensar que se nos distanciarmos demais do sol vamos congelar e tudo aquilo que fazia nosso planeta rico não florescerá, não crescerá! Mas, e se seguíssemos em direção ao sol, sem óculos escuros, protetor solar, guarda sol, e se fizéssemos isto só por birra, ou então, pela necessidade absoluta e intensa de calor, de luz? É certo, seríamos incinerados pelo poder absurdo e insano daquilo que nos faz girar e nos faz crescer. Falo assim, meus amigos, por que já me queimei demais com o sol e já fiquei cega com esta intensa luz, mas não faz mal, não, não faz.
            Aprendi que meu lugar é exatamente este, nem perto demais, nem longe demais. Meu lugar é onde as plantas crescem, mas é claro, sem esquecer que para isto preciso planta-las. Mas, isto não quer dizer que eu não possa dar minhas voltas pelo” Huniverso”.
            No meu “Huniverso” tem planetas que não servem para cultivar jardins, vou fazer o seguinte: se eu quiser dar uma volta pelo meu “Huniverso”, só para garantir, vou carregar embaixo do braço, aonde eu for, uma muda de rosa amarela se ela reluzir é ouro e é aí onde eu posso ficar, mas se ela começar a murchar dou a mão a primeira estrela cadente e volto, volto pra cuidar dela e volto sabendo onde meus pés não voltarão a pisar.
             Sim, meus amigos, é o fim do mundo. O fim daqueles mundos onde rosas amarelas não vigam e se elas não vigam é simples: pegue a primeira estrela cadente, volte para casa, cuide dela e não volte a pisar seus pés onde nem uma rosa amarela vinga, pois, se uma rosa amarela não vingar você vingará?

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Mais um Oi pra vocês.


- Oi!
- oi.
- Sabe o que me perguntaram hoje?
- o que?
- Se me importo?
- ...
- Hei!
- Oi.
- Eu me importo, me importo, sim. Mas, para mim, apenas as opiniões das pessoas que me importam me incomodam.
- Eu te incomodo?
- Queria que você se importasse mais do que me incomoda.
- Eu te incomodaria menos, assim?
- Não.
- Eu me importo, o problema é que você me incomoda tanto que tenho medo de demonstrar. - !!!
- Tá rindo porque?

- Que bom, que de um jeito ou de outro, eu não vou deixar de te incomodar! 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Os cinco sentidos e os provérbios.




Quem tem boca vai à Roma, quem usa os dois ouvidos dá a volta ao mundo!
Quem enxerga bem vai longe! Não falta trabalho pra quem está disposto a usar os dois braços!
Pois bem, o que, então, eu faço com o meu nariz? Só sei que não posso mete-lo onde não sou chamada, conclusão?
Use seu nariz pra respirar, dizem que ele foi feito pra isso.
- E o olfato Su, o que eu faço com o olfato?
- Simples, escolha um bom perfume com ele.
- Só isso?
- Claro que não, faça questão de mete-lo onde for chamado. Aproveite e cheire, e trabalhe, e vá à Roma, e dê a volta ao mundo. Quer saber de uma coisa? Aproveite pra ir pra bem longe, quando for chamado.

sábado, 15 de outubro de 2011

SE, EU ADORO ESSA PALAVRA! SÓ SE DER PRA BRINCAR!


Quando Carlos entrou no bar foi logo pedindo:
- Uma dose de whisque, mas com pouco gelo. Se não estivesse fazendo tanto calor pedia um cowboy.
A garçonete já conhecia o pedido, o cliente e o mau humor. A garota caminhou em direção ao balcão e ela própria serviu a dose de seu cliente preferido.
- Tá aqui Cacá, duas pedras pequenas de gelo. Do seu gosto?
Carlos sorriu, a ruiva era encapetada, fazia cara de esnobe o tempo todo e parecia que não ia com a cara dele. Mas Cacá gostava dela, ele gostava do olhar e do cheiro adocicado que ela deixava quando passava pela sua mesa.
 - A dose perfeita! Garota, se eu desse em cima de você, você sairia comigo?
- Se você desse em cima de mim enquanto eu trabalho eu chamaria o gerente.
- Se eu desse em cima de você fora do bar?
- Se você desse em cima de mim fora do bar teria que esperar o meu expediente acabar e você nunca fica até o bar fechar.
- Se você me desse seu telefone eu não precisaria esperar.
- Se você esperasse eu até que pensaria na possibilidade de te dar meu telefone.
- Se eu esperar eu pego seu telefone e você aceita uma carona pra casa?
- Se você esperar e me oferecer uma carona pra casa não vai poder beber essa dose de whisque. Não entro no carro de ninguém que está bebendo.
- Se você aceitar minha carona pra casa, agora, eu jogo essa dose de whisque fora.
- Se você não beber não vai poder ficar no bar e o gerente vai me culpar por isso.
- Garota, eu odeio essa palavra, este SE. Eu VOU te esperar, NÃO vou beber o whisque e VOU te dar carona pra casa.
- Você não vai poder ficar no bar se não beber.
- Garota, quanto tempo eu levo pra beber uma dose de whisque?
A ruiva se inquietou, ela sabia quanto tempo, Cacá era como um reloginho.
- Fala, eu sei que você sabe!
- Treze ou quinze minutos.
- Então, de quinze em quinze minutos pode trazer uma dose nova de whisque.
- Não entro no carro de quem está bebendo!
- Quem disse que eu vou beber?
Era um prazer pra Cacá ver a ruiva ir e vir de quinze em quinze minutos trazendo e levando as doses de whisque. Quanto mais o tempo passava mais o sorriso da ruiva crescia e ela só começou a tirar os copos velhos e ainda cheios da mesa, quando não cabia mais nenhum nela.
 Quando o bar fechou Cacá a estava esperando na porta.
- Vamos?
A ruiva parou, sorriu e disse:
- Você podia ter bebido suco, refrigerante, água...
- Se eu tivesse feito isso você não sorriria daquele jeito.
- Pensei que você odiasse essa palavra.
- Odeio sim. Mas, às vezes, a gente tem que usar. Concorda?
- Se você for me dar carona tem que ser agora, estou cansada!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mistura, Música!

Só digo uma coisa: “Vital e sua moto”, em um “Tudo Azul”, procurando “Um certo alguém”. Pobre Vital de “Óculos”, “Seguindo estrelas” atrás de um “Romance Ideal”. “Longe de cara”, “Longe de tudo”, Vital ainda não sabe, mas “Mariana foi pro mar”. Peraí, essa Mariana não é A-ydar. “Ela faz cinema” e “Ela é dançarina”. Vital só tem “Dezesseis” mesmo assim, ele não desistiu, ele subiu “A Montanha” e encontrou “No meio de tudo, você”, não, você não, na verdade, Mariana que não é A-ydar. “ Boas Novas” pra Vital que disse baixinho: “Minha flor, meu bebê”. E pra ser direto, na verdade, “Pra ser sincero” pra quem estava “Sem saber pra onde ir” naquela “ Tarde Vazia”, Vital acabou achando Mariana que não é A-ydar mas, que é cheia de “Beleza” e pratica o “Candoblé”. Enfim, Vital e Mariana, assim como, “Eduardo e Mônica”“ trocaram telefone depois telefonaram e decidiram se encontrar”. No mais: “ Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão?” (nas canções, letras e bandas brasileiras?).


 Meus Sinceros agradecimentos aos Paralamas, Lulu Santos, Mariana que é a Aydar, Legião Urbana, Cazuza, IRA!, Engenheiros do Avaí, e enfim, não posso esquecer do Chico aquele o Buarque de Holanda.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

NÃO≠SIM=TRÊS






Não, esta palavra já me assustou tanto...
Hoje ela é só uma palavra, uma simples palavra com três letras.
Três letras, talvez, três batentes, ou, então, três lances de escada, pode até ser, um muro de três metros, quem sabe, um edifício de três andares.
Mas, verdade, verdade? Ela é só uma palavra com três letras!
Assim como o sim que também tem três letras, ou seriam três batentes, ou, então, três lances de escada, pode até ser, um muro de três metros, quem sabe, um edifício de três andares.
Mas, verdade, verdade?
SIM, eu subo os três batentes, os lances de escada, pulo o muro e lá, no terceiro andar daquele edifício de três andares eu enxergo o mar, ou qualquer coisa que um dia eu sempre quis enxergar!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

- Um FDP Clécia, um FDP! (Diálogo de um ser apaixonado)

(Pra mim paixão tem cheiro de Dolce & Gabbana)


-Os outros até que era bom Clécia, até que era bom! Sabe o que ele fez Clécia, sabe o que ele fez?

- ...?

- Pois foi, Clécia. Clécia, pois foi!

- ...!?

- Os outros me pegaro Clécia, me afolozaro Clécia. Tá ouvindo Clécia?

- .

- Pois Clécia, ele não. Eu tava lá, eu tava toda doída, eu tava sangrando, eu tava chorando, ô eu tava dormindo. Lembro não Clécia, Lembro não. Mas foi. O FDP tinha q fazer Clécia, ele me pego no braço, minha cabeça foi pra trás, era tanta dor Clécia, era tanta dor. Mas foi. Ele me levo, me deito numa mesa e me lavo. FDP Clécia, um FDP!

- ?...

- Ele me lavo, Clécia. Passo sabão ne mim, lavo meu cabelo, esfrego minhas coxa, passo água ne mim toda. Um FDP Clécia, um FDP! Me enxugó, era um pano macio Clécia, uma toalha branca Clécia, nunca tinha visto coisa tão branca, Clécia. Por quê o FDP fez isso, Clécia? Por quê?

- ?!...

- Pois foi Clécia, foi assim. E depois Clécia, sabe o que ele fez? Ele beijo minha cabeça, o FDP beijo minha cabeça. Que ódio Clécia, que ódio, que raiva dele Clécia. Beijo minha cabeça e foi embora Clécia. Me limpo e foi embora Clécia. Sabe o que mais Clécia? Eu num sei não. Sei não. Me beijo a testa e foi embora, me lavo e foi embora. Clécia, tá me ouvindo?

-...


A paixão é uma prostituta, prostituta do amor e prostituta por que é marginal. O amor até pode vir junto com a paixão, mas quando ele vai embora só fica a paixão, a paixão com sua dor e com sua ira.

Só quem já sentiu entende!