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Estudante de Jornalismo, taurina e fã do Paul Morel. (Tudo que você precisa saber)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Jogo dos 7, seven, sieben, sept, sete.





O Joguinho dos sete. Nunca escrevi nada sobre mim aqui, resolvi então, participar desse jogo que Instantes antes de dormir me indicou.

7 Coisas que tenho que fazer antes de morrer.
- Escrever um livro.
- Convencer o papa que casamento gay é uma boa.
- Zoar o Eyke Batista, afinal o cara é lindo, charmoso, gostoso, RICO, mas leva cangaia da Luma de Oliveira. (vê se pode, santa incompetência. Se papai do céu tivesse me feito assim, eu num era corna nunca! Gente que maldade, Tô me sentindo PÉEEEESSIMA!!!)
Continuando:
- Fugir com um negão, só pra descobrir a sensação! (Não, espera, isso é o que certa prima minha faria.) Já sei: - Andar de short e meia pela Avenida Paulista, escutando Here comes the Sun, enquanto chupo picolé de manga (talvez sorvete). Tá, dessa vez eu falo sério: - Sair na banda de Ipanema no Carnaval do Rio, satisfeitos agora?
- Assistir a ópera Turandot no Teatro Scala, depois correr pra Amsterdã e vocês sabem o que..., ha gente o que se faz em Amsterdã? (menos fumar maconha, né?!)
- Ensinar tudo que sei para alguém que amo muito.
Sétimo e último:
- Um dia antes de morrer andar descalça na grama e colher, com a sola de meus pés, o orvalho da madrugada. (Fiz isso quando tinha cinco anos de idade, na tentativa de me curar de uma doença. A coqueluche foi embora, porém, fui absorvida pela necessidade constante de uma vida em poesia. Bendito orvalho. Maldita necessidade!)

7 Coisas que mais digo:
- Não fui eu!
- Mentira?
- Uma cerveja!
- Vê mais uma, por favor!
- P. Q. P.
- Eu quero!
- Me dá ou Dá pra mim! (Tem diferença se agente inverter? Safadénhooossss!)
Posso colocar mais uma? Claro que posso meu bem, afinal, as resposta são minhas, o teste é meu, o blog também. E se você não gostar, Eu quero que você vá pra P. Q. P., afinal, Não fui eu que mandei você vir aqui Me dá raiva. Agora se você quiser ir ali tomar Uma cerveja e conversar sobre isso, te convenço a Dá pra mim, enquanto eu digo para o garçom: Vê mais uma, por favor!!!! Tá achando Mentira? Quer apostar que consigo?
Oitava e última:
- TE AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!

7 Coisas que faço bem: Facín Facín!
- Dizer besteiras. (Deu pra perceber? Num me diga!)
- Fazer Besteiras.
- Fazer amigos em boates Gays! (Aqui eu sou profissional!)
- O melhor misto quente do mundo é o meu.
- Desenhar pés e mãos. (Nem me pergunte por que pés e mãos, só sei que tenho o dom.)
- Falar sozinha.
- Ouvir. (É meus queridos, eu sei ouvir como ninguém. Se precisar de um ouvido amigo, conte comigo! Eu também sei rimar um pouquinho.)

7 Defeitos. Opá, finalmente um desafio. Aqui eu vou levar um tempão! Entenderam né?!
- Falta de memória.
- Desatenta. (Será que o primeiro complementa o segundo?)
- Teimosa. (Como toda taurina)
- Materialista. (Como toda taurina que se preze)
- Orgulhosa. (Como uma verdadeira taurina)
- Preguiçosa. (como uma taurina)
- Gulosa. (Adivinha?!)

7 Qualidades:
- Elegante. (Como toda taurina)
- Charmosa. (Como toda taurina)
- Sensual. (Como toda taurina)
- Fiel. (Como toda taurina)
- Honesta. (No show da Ivete o rapaz do isopor me deu uma nota de Cinquenta por engano, o que fiz? Devolvi, né bem!)
- Companheira.
- Polivalente.

7 coisas que amo:
- Os personagens do F. Scott Fitzgerald.
- Os Filmes do Almodóvar.
- Ler poesia em voz alta.
- Queijo.
- O som da chuva.
- Um certo alguém.
E acima de tudo:
- Minha família. (Pensou que eu não fosse falar né? Te conheço!)

7 Personas pra repetir isso aqui:
- Caoz Calmo.
- Preso no repet.
- Barquinho na Correnteza.
- Viva a Vida.
- Barriga da Baleia.
- Bolhas de Sabão.
- Fragmentos do Cotidiano.

Ok meus queridos, volto próxima semana! Um beijão, bando de tentação! (Num disse que sei rimar um pouquinho?!)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Insônia Criativa: "Aline and Me"



Aline pouco se conhecia, na verdade nem a ela e nem o que lhe rodeava. Tudo tão perdido e vasto. Todas as coisas lhe cercando e lhe tirando o fôlego, lhe sufocando. Aline passa pela rua e observa o acumulo de pessoas do outro lado da rua, alguém ao chão, um corpo e pessoas em volta. Na verdade aquela é Aline, jogada ao chão, sua cabeça a falhar, seus olhos quase abertos buscando um tanto qualquer de luz, mas as pessoas estão lá. Elas estão ao seu redor, lhe sufocando e lhe negando a luz, que naturalmente devia chegar aos seus olhos sem que ela precisasse fazer o mínimo de esforço. Mas eles estão lá, e continuam lá. Será que imaginam que ela gostaria de luz e ar?
O ônibus passa e Aline passa com ele, o corpo no chão ainda lhe acena com o olhar, ela não responde e o ônibus segue seu curso. Dois minutos até a próxima parada, ela deveria parar aqui, mas isso não faz seu estilo. Um pouco mais para pensar, por um instante o cheiro de doença, que lhe era comum na infância. Poderiam pensar que ela não gosta desse cheiro, mas é libertador para Aline pensar que o que lhe consumia antes era mais fácil de curar.
Talvez, se ela não tivesse soltado minhas mãos naquele dia de chuva, naquele dia em que a luz chegava naturalmente até seus olhos, mas Aline fez questão, ela simplesmente tirou suas mãos das minhas, ainda tentei evitar, ainda a olhei pedindo silenciosamente que não.
Tento não pensar, de quem são as mãos que Aline insiste em segurar. Gostaria de lhe apertar os dedos lhe dando conforto, pedindo que se afaste do passado que lhe perturba e lhe possui. Tudo em vão. A única coisa que me resta então, afastar as pessoas de seu corpo jogado ao chão. Elas abrem caminho para mim, consigo enxergar seus olhos sob a luz, um pequeno raio que lhe faz abrir mais os olhos. Finalmente consigo ouvir a respiração de Aline, um suspiro. Minha orelha encostada em seu peito. Um pequeno sorriso em seus lábios. Aline desceu do ônibus, eu continuo tentando em vão lhe segurar novamente as mãos.